Estamos encerrando mais um ano e é nessa época que observamos que o tempo parece correr mais rápido. Nessa época também fazemos algumas retrospectivas dos resultados, das conquistas, das preocupações, das metas e de projeções para um novo exercício, de um novo ano.
Dois assuntos nos chamaram a atenção nesses últimos dias e queremos compartilhar com vocês. Primeiro que teremos a maior onda de ataques cibernéticos da história nos próximos anos e segundo que logo será lançado um filme “O Mundo Depois de Nós”, para falar de cibersegurança e principalmente do perigo dos ciberataques.
Vamos lá… Andrew Martinez, CEO de uma empresa em cibersegurança, diz que estamos em um ponto tão acelerado tecnologicamente e com a negligência da cibersegurança por parte das empresas e pessoas que ainda não enxergaram os prejuízos que um ciberataque pode causar. Como destacamos no conteúdo anterior sobre os desafios e perigos da IA, o CEO também informa que: “com a evolução da IA nesses últimos anos estamos tendo um avanço tecnológico jamais visto na história e a tendência é que acelere ainda mais. Esta rápida transformação, embora seja um marco no progresso da humanidade, traz consigo desafios significativos, principalmente no campo da cibersegurança. A crescente velocidade do tráfego de dados por exemplo, tem impulsionado nossa dependência cada vez maior das tecnologias e da Internet em nosso dia a dia”.
Ele reforça: “com isso empresas e pessoas estão mais vulneráveis do que nunca a ataques sofisticados, que podem não apenas comprometer dados sensíveis, mas também afetar a infraestrutura crítica e a vida diária. Nesses últimos 2 anos tivemos diversos ataques cibernéticos que comprovaram que podem afetar a vida das pessoas de uma forma inimaginável. Gangues de cibercriminosos já perceberam isso e estão investindo pesado em tecnologias, inclusive IA, como também em equipes capacitadas para direcionarem ataques cada vez mais poderosos a pequenas, médias e grandes empresas. Pois afetar uma empresa, além de causar prejuízos gigantes para o negócio, também afeta a vida das pessoas, sejam colaboradores ou clientes. O fato é que essas gangues de cibercriminosos estão investindo mais do que muitas empresas que ainda buscam um “jeitinho” para investir o mínimo possível em cibersegurança ou apenas “restaurar aquele backupzinho”. Não é mais essencial e nem investimento, mas sim obrigação que as empresas adotem medidas proativas para fortalecer suas defesas cibernéticas. Isso inclui investir em estratégias de cibersegurança robustas e conscientizar seus funcionários sobre as melhores práticas”.
Mas e o que trata o filme? “O Mundo Depois de Nós” segue por um caminho de puro caos, em que ataques cibernéticos espalham pânico e confusão por todos os EUA. Afinal, o que podemos esperar daquele que talvez seja um dos maiores medos da atualidade: o de sermos desconectados do mundo? O filme promete tocar em temas atuais, como a dependência tecnológica em que vivemos, mas também mostrar como nossos instintos primitivos e lados mais ocultos tendem a aparecer quando somos excluídos dessa realidade.
O cenário do cibercrime no Brasil é desafiador. Muitas empresas estão apenas começando a perceber a gravidade dos riscos cibernéticos. Ainda há um longo caminho a ser percorrido para cultivar uma compreensão profunda da necessidade de investir em uma cibersegurança sólida para proteger ativos e dados organizacionais.
Por fim, não desconsidere a importância de ter uma empresa segura e dados corporativos protegidos, dessa forma estaremos nos defendendo de um dos medos da atualidade.