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A luta contra ameaças cibernéticas: mais da metade dos ataques de 2022 já foram bloqueados em 2023

Você sabia que Brasil é o segundo país mais vulnerável a ataques cibernéticos?

Nessa luta contra as ameaças cibernéticas mais da metade dos ataques de 2022 já foram bloqueados em 2023.

Isto indica uma tendência preocupante no cenário de segurança cibernética: o aumento na frequência e sofisticação dos ataques cibernéticos.

Segundo dados da ferramenta de gerenciamento de risco da superfície de ataque ASRM (Attack Surface Risk Management) da Trend Micro, no primeiro semestre de 2023 ela bloqueou um total de 85,6 bilhões de ameaças, número que representa quase 59% do total registrado em 2022, que foi de 146 bilhões. Essas informações confirmam a tendência de crescimento das atividades do cibercrime e mostram que os Estados Unidos, o Brasil e a Índia foram alvos prioritários nos primeiros seis meses do ano.

Brasil é o segundo país mais vulnerável a ataques cibernéticos. Conforme destacou o diretor geral da Trend Micro Brasil, César Cândido: “Desde 2013 o Brasil tem figurado como principal alvo na América Latina e como um dos países mais visados pelos criminosos digitais em todo o mundo. Para elevar o nível de proteção é fundamental que as organizações e empresas adotem soluções de segurança em multicamadas, para ampliar a visibilidade e a detecção de comportamentos suspeitos, e para terem resposta rápida no caso de invasões”.

A indústria foi o alvo preferido do cibercrime nestes primeiros seis meses do ano, com mais de 10 bilhões de ataques, seguido pelos setores de saúde (9,7 bilhões), tecnologia (9,5 bilhões), varejo (7,8 bilhões) e governo (6,4 bilhões).

Os dados mostram que o principal veículo de ação dos criminosos neste semestre foram os arquivos maliciosos, com um total de 45,9 bilhões de ataques, o correspondente a 53,6% do total de bloqueios realizados pela Trend Micro no período. As investidas por e-mail também foram muito utilizadas pelos criminosos cibernéticos, com mais de 37 bilhões (43%) de ofensivas maliciosas no semestre.

A Trend Micro destaca que os principais alvos de malware foram os setores governamental e industrial, com cerca de 145 mil registros cada um, seguidos pelas áreas de saúde (124.300), educação (101.400) e tecnologia (89.000). Estados Unidos, Japão e Itália foram os países com o maior número de detecções de campanhas de malware.

Os ataques de ransomware mantêm a tendência de queda observada nos últimos anos, totalizando quase 6 milhões e 700 mil casos nos primeiros seis meses do ano, cerca de 1,3 milhão de casos a menos do que no mesmo período do ano passado. Especialistas atribuem essa redução nos números ao fato de os criminosos agirem cada vez mais com foco e direcionamento, utilizando inovações de forma criativa para aumentar a eficiência, a produtividade e a rentabilidade. Os segmentos mais atingidos por ransomware no primeiro semestre de 2023 foram o bancário, o varejo e o de transporte.

Aqui estão alguns pontos principais relacionados a esses dados e assunto:

Aumento nas Ameaças Cibernéticas: Isso sugere que cibercriminosos estão se tornando mais produtivos e audaciosos em suas tentativas de invadir sistemas, redes e dispositivos.

Mudança no Método: Esse aumento pode indicar uma mudança na estratégia dos cibercriminosos, que estão constantemente adaptando suas táticas para superar as defesas cibernéticas. Eles podem estar explorando novas vulnerabilidades e usando técnicas mais avançadas de phishing, ransomware ou outras formas de ataque.

Desafios para a Segurança Cibernética: A crescente ameaça cibernética coloca um desafio significativo para empresas, organizações e indivíduos que dependem cada vez mais da tecnologia. Garantir a segurança dos sistemas e dados se torna uma prioridade crítica, exigindo investimentos contínuos em medidas de proteção cibernética.

Necessidade de Conscientização e Educação: O aumento nas ameaças destaca a importância da conscientização cibernética e da educação para indivíduos e colaboradores de empresas. A prevenção de ataques cibernéticos frequentemente envolve a adoção de boas práticas de segurança e a capacidade de identificar e responder a ameaças em tempo hábil.

Cooperação entre Setores: A segurança cibernética é uma responsabilidade compartilhada. Governos, empresas, organizações e cidadãos devem trabalhar juntos para enfrentar essa crescente ameaça. Isso pode incluir compartilhamento de informações sobre ameaças, colaboração em pesquisas de segurança e desenvolvimento de estratégias de defesa mais robustas.

Em resumo, a luta contra ameaças cibernéticas em constante evolução é um desafio crítico na era digital. O aumento na quantidade de ataques bloqueados nos primeiros meses de 2023 em comparação com o ano anterior destaca a necessidade de vigilância e investimentos contínuos em segurança cibernética para proteger sistemas e dados corporativos.

Fonte: Ciso Advisor.

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